Eleições 2018 - Vai ou não vai? Por Alexandre Oliveira

Artigo • 26 de Junho de 2018

Nas próximas eleições, se quem está lendo é filiado a algum partido político e cumpre todos os requisitos da Lei Eleitoral Brasileira exige, poderá se candidatar aos cargos disputados no pleito de outubro de 2018: presidente, governador, deputado federal e estadual.

Antes de tomar essa decisão importante, é preciso saber que para ser político é preciso ter vocação em servir.  E quem faz política de forma séria, terá um rendimento que lhe posicionará em uma família de classe média, para quem não tiver outra atividade, claro.

Quem quer viver em um padrão maior de gastos e de consumo, deverá trabalhar e empreender, gerando riqueza com seus negócios.

O Brasil está se transformando para melhor, se depurando e a tendência é que nossas representações melhorem a cada eleição. Com a imprensa livre, a democracia e as instituições funcionando plenamente. A ferida da corrupção ficará a cada dia mais exposta, o que é muito bom para todos nós. Ela cicatrizará aos poucos, aprimorando cada vez mais as condutas dos homens públicos que nós elegemos.

O conceito / slogan mais utilizado esse ano será o da renovação, mas tem políticos que não poderão utilizar esta abordagem, principalmente aqueles que têm um grande tempo no exercício do mandato, ou estão se posicionado na situação nos governos estadual e federal. É bom examinar também detalhadamente da biografia de quem está postulando se candidatar.  Diria mais, é importantíssimo!

Voltando aos postulantes é necessário além da vocação, alguns pré-requisitos que darão sustentação à sua campanha sejam cumpridos, como:

- ter apoio incondicional da sua família, amigos, da sua base de atuação ou sustentação, sejam elas empresarial, sindical, política ou de algum setor ou segmento da sociedade organizada.

Com esta fase vencida, é fundamental que a sua campanha seja profissionalizada nos diversos setores de organização, como:  marketing, comunicação e pesquisa; política; jurídica, contabilidade, administrativo-financeiro, infraestrutura e militância. O planejamento de uma campanha tem os mesmos elementos e variáveis de formatação de plano empresarial, se pudermos traçar um paralelo comparativo.

Em vez de eleitores no plano eleitoral, poderemos chamar de clientes na esfera empresarial. E o planejamento de produtos e serviços trabalha com percepção, valores e qualificações tangíveis e intangíveis. Mas um elemento de avaliação é igual para a mercadologia e marqueteiros: as variáveis estatísticas para a formulação da pesquisa de mercado. E não iremos ficar falando sobre isso, senão ficaremos escrevendo dez laudas. Vamos resumir aqui.

Antes de iniciar o período eleitoral, formule um projeto para sua campanha com sua assessoria, com uma estratégia que modifique para melhor, os segmentos que forem destacados em sua plataforma de campanha.

Faça pesquisas de mercado, sejam elas: qualitativas, quantitativas ou de profundidade. A realização delas é importante para aprimorar a sua plataforma eleitoral e o seu discurso, bem como podem lapidar as suas peças publicitárias de comunicação.

Se depois de todas estas palavras você ainda está convicto em se candidatar, persevere e insista!

Alexandre Luiz Oliveira

Publicitário e consultor

alexandre.oliveira@marcozeroag.com.br

 

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